terça-feira, 21 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
domingo, 8 de agosto de 2010
08/08 - Dia do Pai.
Paulo, na lição de hoje, fala da Graça. Na carta enviada aos romanos, ele diz que onde abundou o pecado, superabundou a graça, ou seja, não importa quanto pecado haja ou quão terríveis sejam seus resultados, a graça de Deus é suficiente para lidar com ele. Mas, o que é Graça?
Eu já vi muitas definições sobre a Graça de Deus, como por exemplo: Perdão, Agradecimento, Dom, Favor...
Todas, de fato, representam a Graça, mas pra mim existe uma outra definição muito melhor: abraço.
Sabe quando você tem o que dizer, mas não tem forças pra falar? E quando simplesmente não tem mais o que dizer, mas seu coração te traduz mais do que palavras? Quando isso acontece, só resta uma coisa a fazer: abraçar.
A primeira coisa que eu quero fazer, quando chegar ao Céu, é abraçar Jesus. Não terei palavras suficientes para agradecer, tampouco forças suficientes para expressar o que eu sentirei quando olhar nos olhos dEle. Porque no final de tudo, as coisas passam, as pessoas passam, as palavras passam, mas Ele fica. No abismo ou no esplendor, tudo passa, mas Ele permanece ao seu lado. E isso não depende de você. Podemos mandá-lo sair de nossa vida, como se fôssemos deuses do próprio Deus, mas a única coisa que ele fará, é nos respeitar - no amor há respeito - e nos entregar o silêncio em decorrência disso - um silêncio cheio de palavras que são costuradas lentamente, esperando o momento de (nossa) permissão, para que fiquem prontas aos nossos ouvidos.
Será que tem como impedir, então, a Graça de Deus?
Parece que sim, mas não. Ele não nos abandona, ainda que O deixemos de lado. Ele só entende quando não queremos bênçãos, nem carinho, nem apoio. Ele sabe que temos o direito de escolhermos a solidão, mas sabe muito mais que não suportamos a solidão de fato. Por isso nunca permite que a tristeza nos leve a um lugar tão escuro que não permita o nosso retorno, depois. Ele nos respeita, sim, mas respeita muito mais o amor que sente por nós.
Seu pai é assim? Foi assim? Você tem pai?
É até engraçado chamar alguém de pai, quando enxergamos milhares de crianças, de várias idades, indefesas, sem saber pra onde ir. Existem tantos cegos que ensinam a ver, tantos surdos que aconselham, tantos mudos que não sabem ouvir...
É tão difícil ver Deus, como um Pai, quando o nosso pai não se parece nada com Ele, né?
Na verdade, isso acontece, porque ninguém é pai de verdade, aqui. Deus é o Único Pai. Todos os outros são filhos, também. O dia é dEle. Ele nos dá o título de "pai", "irmão", "filho" como experiência para chegarmos até Ele, também. Jesus se fez homem e foi como um irmão para os discípulos, como um filho, para Maria, mas não deixou de ser pai, não deixou de ser o caminho para se chegar ao Pai, a verdade, como Pai e a vida. Vida é a primeira coisa que um Pai dá ao filho, né? Mas Deus nos deseja vida em abundância. Isso significa receber a vida e arrastá-la ao lado dEle, até que o tempo chame esse percurso de eterno.
A companhia de Deus é tão boa que a eternidade parece pouco, se pensarmos bem. É o mesmo que acontece quando você está falando com alguém muito legal e não vê que os ponteiros do relógio transformam minutos em segundos.
Esse alguém muito legal, que nos rouba o tempo - uma das coisas mais preciosas que temos - deve nos devolver algo muito bom em troca, para preferirmos estar ao lado dele do que de qualquer outra coisa, não acham? É essa a dica que Ellen White dá aos pais: que eles encontrem prazer em estar com os filhos.
"Pais... combinai o afeto com a autoridade, a bondade e simpatia com a firme restrição. Dedicai a vossos filhos algumas de vossas horas de lazer; relacionai-vos com eles; associai-vos com eles em seus trabalhos e brinquedos e captai-lhes a confiança. Cultivai a camaradagem com eles, especialmente os meninos. Tornar-vos-eis, assim, uma forte influência para o bem."
(Ellen G. White, O Lar Adventista)
Pra finalizar - porque eu falo demais, escrevo demais e digito muito mais - queria dizer que eu sou muito feliz por ter três pais. Um me deu a vida, outro divide a vida dele comigo e o terceiro - os últimos serão os primeiros - me deu os outros dois de presente, ao criá-los. É completamente lógico o fato de eu amar muito mais Este, né? Porque ainda que eu seja racional ao afirmar isso, o amor dEle por mim, é, dentre todos, o que eu menos entendo.
Parabéns, Papai. Obrigada pela graça, pelo amor de graça, por ser tudo e por tudo mais, mesmo sabendo que nada que eu fizesse seria capaz de agradecer, nada que eu falasse, nada que eu pensasse. O que fazer, então?
Dá-me, filho
meu, o teu
coração, e
os teus olhos
observem os
meus
caminhos,
porque Deus
amou ao
mundo de tal maneira
que
deu o seu
Filho unigênito,
para que todo o que
nele crê não pereça,
mas
tenha a
vida
eterna.
Eu já vi muitas definições sobre a Graça de Deus, como por exemplo: Perdão, Agradecimento, Dom, Favor...
Todas, de fato, representam a Graça, mas pra mim existe uma outra definição muito melhor: abraço.
Sabe quando você tem o que dizer, mas não tem forças pra falar? E quando simplesmente não tem mais o que dizer, mas seu coração te traduz mais do que palavras? Quando isso acontece, só resta uma coisa a fazer: abraçar.
A primeira coisa que eu quero fazer, quando chegar ao Céu, é abraçar Jesus. Não terei palavras suficientes para agradecer, tampouco forças suficientes para expressar o que eu sentirei quando olhar nos olhos dEle. Porque no final de tudo, as coisas passam, as pessoas passam, as palavras passam, mas Ele fica. No abismo ou no esplendor, tudo passa, mas Ele permanece ao seu lado. E isso não depende de você. Podemos mandá-lo sair de nossa vida, como se fôssemos deuses do próprio Deus, mas a única coisa que ele fará, é nos respeitar - no amor há respeito - e nos entregar o silêncio em decorrência disso - um silêncio cheio de palavras que são costuradas lentamente, esperando o momento de (nossa) permissão, para que fiquem prontas aos nossos ouvidos.
Será que tem como impedir, então, a Graça de Deus?
Parece que sim, mas não. Ele não nos abandona, ainda que O deixemos de lado. Ele só entende quando não queremos bênçãos, nem carinho, nem apoio. Ele sabe que temos o direito de escolhermos a solidão, mas sabe muito mais que não suportamos a solidão de fato. Por isso nunca permite que a tristeza nos leve a um lugar tão escuro que não permita o nosso retorno, depois. Ele nos respeita, sim, mas respeita muito mais o amor que sente por nós.
Seu pai é assim? Foi assim? Você tem pai?
É até engraçado chamar alguém de pai, quando enxergamos milhares de crianças, de várias idades, indefesas, sem saber pra onde ir. Existem tantos cegos que ensinam a ver, tantos surdos que aconselham, tantos mudos que não sabem ouvir...
É tão difícil ver Deus, como um Pai, quando o nosso pai não se parece nada com Ele, né?
Na verdade, isso acontece, porque ninguém é pai de verdade, aqui. Deus é o Único Pai. Todos os outros são filhos, também. O dia é dEle. Ele nos dá o título de "pai", "irmão", "filho" como experiência para chegarmos até Ele, também. Jesus se fez homem e foi como um irmão para os discípulos, como um filho, para Maria, mas não deixou de ser pai, não deixou de ser o caminho para se chegar ao Pai, a verdade, como Pai e a vida. Vida é a primeira coisa que um Pai dá ao filho, né? Mas Deus nos deseja vida em abundância. Isso significa receber a vida e arrastá-la ao lado dEle, até que o tempo chame esse percurso de eterno.
A companhia de Deus é tão boa que a eternidade parece pouco, se pensarmos bem. É o mesmo que acontece quando você está falando com alguém muito legal e não vê que os ponteiros do relógio transformam minutos em segundos.
Esse alguém muito legal, que nos rouba o tempo - uma das coisas mais preciosas que temos - deve nos devolver algo muito bom em troca, para preferirmos estar ao lado dele do que de qualquer outra coisa, não acham? É essa a dica que Ellen White dá aos pais: que eles encontrem prazer em estar com os filhos.
"Pais... combinai o afeto com a autoridade, a bondade e simpatia com a firme restrição. Dedicai a vossos filhos algumas de vossas horas de lazer; relacionai-vos com eles; associai-vos com eles em seus trabalhos e brinquedos e captai-lhes a confiança. Cultivai a camaradagem com eles, especialmente os meninos. Tornar-vos-eis, assim, uma forte influência para o bem."
(Ellen G. White, O Lar Adventista)
Pra finalizar - porque eu falo demais, escrevo demais e digito muito mais - queria dizer que eu sou muito feliz por ter três pais. Um me deu a vida, outro divide a vida dele comigo e o terceiro - os últimos serão os primeiros - me deu os outros dois de presente, ao criá-los. É completamente lógico o fato de eu amar muito mais Este, né? Porque ainda que eu seja racional ao afirmar isso, o amor dEle por mim, é, dentre todos, o que eu menos entendo.
Parabéns, Papai. Obrigada pela graça, pelo amor de graça, por ser tudo e por tudo mais, mesmo sabendo que nada que eu fizesse seria capaz de agradecer, nada que eu falasse, nada que eu pensasse. O que fazer, então?
Dá-me, filho
meu, o teu
coração, e
os teus olhos
observem os
meus
caminhos,
porque Deus
amou ao
mundo de tal maneira
que
deu o seu
Filho unigênito,
para que todo o que
nele crê não pereça,
mas
tenha a
vida
eterna.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
02/06 - Modelo de integridade e influência
No culto de domingo, a pregadora disse que somos responsáveis por cada alma que está se perdendo. Achei meio exagerado, mas num sentido amplo de cristianismo, é a mais pura verdade. Se somos seguidores de Jesus e se conhecemos pelo menos duas pessoas que ainda não O conhecem, o que estamos fazendo? Nada.
A lição diz sobre sacrifício em prol dos outros. A Bíblia nos diz que somos salvos quando não nos preocupamos em nos salvar, ou seja, é perdendo a nossa vida em favor do próximo que estamos salvos. Quando nos esvaziamos de nós mesmos, quando retiramos o "eu" e damos lugar à Cristo e às suas obras, Ele, presente em nossos atos, nos deixa a salvação, naturalmente. Isso me lembra do ocioso constante que reclama, sentado no banco da Igreja, sem interesse em fazer até aquilo que cobra do seu líder. Estaria ele, salvo do pecado e do tédio em si mesmo?
Claro que existe uma diferença entre os pessimistas. Quando olhamos para o mundo e sentimos tristeza, não quer dizer que estamos errados, estamos apenas reconhecendo que não fomos feitos para tão pouco, estamos apenas sentindo saudade do nosso lar, que é o Céu. Quem faz algo para a humanidade, chora mais do que sorri, porque constantemente vê o quão miserável ela se encontra. E isso não é absolutamente ruim.
Não precisa parar de ler, chegou a hora de colocar um sorriso nestas letras. É claro que assim como todas as coisas passam, a tristeza não fica. O que vem depois é eterno e o que vem depois não traz lágrimas, nem dor, vem apenas com a força de uma rocha, vem com o impacto de uma Esperança, nos trazer o verdadeiro modelo de integridade e influência: Jesus.
O que este modelo nos diz sobre servir ao outro, como abordamos no início? Ora, ele veio ao mundo e os que deveriam serví-Lo, não o fizeram. Ele veio para os seus e os seus não o aceitaram. O que ele fez, então? Serviu. Através da humildade, ele constrangeu até os discípulos mais sábios, pois fizeram estes reconhecerem que quem deveria ter os pés lavados era o Mestre, não eles. Entende a ironia santa? Mesmo que você seja um Pastor, um grande Empresário, o Presidente da República, desça do salto. É isso que Deus quer. Se ao descer, você ainda for humilhado, continue lá. Primeiro, a humildade, depois, a permanência nesta. É assim que somos modelos, é assim que somos como o Modelo, é assim que o Modelo nos ensinou a ensinar aos outros, é assim que devemos influenciar, para assim, sermos integralmente, cristãos, sem pedaços.
Ellen White diz pra abraçarmos cada oportunidade em ajudar. Isso quer dizer que quando aquela pessoa faminta aparece na porta da sua casa, com cheiro de cerveja, você deve ajudar - da forma mais sábia possível, mas nunca negar ajuda. Isso também quer dizer que aquela pessoa que você não gosta muito pode aparecer na sua frente, sem mais nem menos, com uma fraqueza escondida num grito, com uma ferida aberta em palavras. E aí, o que fazer? Ajudar? Mas como? Usando o bom senso, na circunstância. Se for para fazer silêncio, que faça, se for para dar um conselho, que dê. O evangelho de Cristo nos requer um diferencial, entre os maus, pois nos diz pra amarmos a quem não nos ama. Amar quem é sempre legal com a gente, é fácil, aponta pra nós mesmos, afinal, não pro interesse do outro. Até os demônios são legais com o Diabo.
No livro "A Ciência do Bom Viver", Ellen diz que devemos, sobretudo, manter sempre em vista as necessidades espirituais do próximo. Não é apenas dar o alimento, em verdade, em verdade, nosso Pai nos alerta que não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. Os animais precisam apenas de comida. Nós, humanos, temos além de estômago, um cérebro que pensa: precisamos de comida e de conhecimento. Neste caso, conhecimento bíblico.
O finalzinho do texto de quarta diz que agindo de tais formas acima mencionadas, nosso caráter vai se moldando... Se moldando ao Modelo! Que maravilha perceber que tudo se encaixa nas coisas divinas, que as coisas realmente fazem sentido, é uma conexão praticamente neural! Ora, se o caráter de Deus é amor e se nossas obras de amor nos aproximam dEle, isso nos torna de forma eficaz, imagem e semelhança dEle. Sabe a fé e a esperança? Elas não são nada se não forem movidas para o lugar certo. Fé em que? Esperança em que? No amor, que é a maior, entre as duas. E quem é o Amor? :)
Depois de dar essa filosofada, vou concluir o pensamento com o último trecho mencionado na lição de jovens - e se você é um adulto ou uma criança e não leu a lição de jovens, leia pelo menos isto:
"É essencial que cultivem a fidelidade em coisas pequenas, e assim fazendo vocês adquirirão hábitos de integridade em responsabilidades maiores. Os pequenos incidentes da vida diária muitas vezes passam sem os notarmos, mas são essas coisas pequeninas que formam o caráter. Todo acontecimento da vida é de grande importância para o bem ou para o mal. A mente tem que ser educada mediante provas diárias, para que adquira vigor para resistir em qualquer situação difícil. Nos dias de provação e perigo, vocês precisarão estar fortalecidos para ficar firmes ao lado do direito, a despeito de qualquer influência contrária." (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 270).
Até amanhã!
Deus te abençoe.
A lição diz sobre sacrifício em prol dos outros. A Bíblia nos diz que somos salvos quando não nos preocupamos em nos salvar, ou seja, é perdendo a nossa vida em favor do próximo que estamos salvos. Quando nos esvaziamos de nós mesmos, quando retiramos o "eu" e damos lugar à Cristo e às suas obras, Ele, presente em nossos atos, nos deixa a salvação, naturalmente. Isso me lembra do ocioso constante que reclama, sentado no banco da Igreja, sem interesse em fazer até aquilo que cobra do seu líder. Estaria ele, salvo do pecado e do tédio em si mesmo?
Claro que existe uma diferença entre os pessimistas. Quando olhamos para o mundo e sentimos tristeza, não quer dizer que estamos errados, estamos apenas reconhecendo que não fomos feitos para tão pouco, estamos apenas sentindo saudade do nosso lar, que é o Céu. Quem faz algo para a humanidade, chora mais do que sorri, porque constantemente vê o quão miserável ela se encontra. E isso não é absolutamente ruim.
Não precisa parar de ler, chegou a hora de colocar um sorriso nestas letras. É claro que assim como todas as coisas passam, a tristeza não fica. O que vem depois é eterno e o que vem depois não traz lágrimas, nem dor, vem apenas com a força de uma rocha, vem com o impacto de uma Esperança, nos trazer o verdadeiro modelo de integridade e influência: Jesus.
O que este modelo nos diz sobre servir ao outro, como abordamos no início? Ora, ele veio ao mundo e os que deveriam serví-Lo, não o fizeram. Ele veio para os seus e os seus não o aceitaram. O que ele fez, então? Serviu. Através da humildade, ele constrangeu até os discípulos mais sábios, pois fizeram estes reconhecerem que quem deveria ter os pés lavados era o Mestre, não eles. Entende a ironia santa? Mesmo que você seja um Pastor, um grande Empresário, o Presidente da República, desça do salto. É isso que Deus quer. Se ao descer, você ainda for humilhado, continue lá. Primeiro, a humildade, depois, a permanência nesta. É assim que somos modelos, é assim que somos como o Modelo, é assim que o Modelo nos ensinou a ensinar aos outros, é assim que devemos influenciar, para assim, sermos integralmente, cristãos, sem pedaços.
Ellen White diz pra abraçarmos cada oportunidade em ajudar. Isso quer dizer que quando aquela pessoa faminta aparece na porta da sua casa, com cheiro de cerveja, você deve ajudar - da forma mais sábia possível, mas nunca negar ajuda. Isso também quer dizer que aquela pessoa que você não gosta muito pode aparecer na sua frente, sem mais nem menos, com uma fraqueza escondida num grito, com uma ferida aberta em palavras. E aí, o que fazer? Ajudar? Mas como? Usando o bom senso, na circunstância. Se for para fazer silêncio, que faça, se for para dar um conselho, que dê. O evangelho de Cristo nos requer um diferencial, entre os maus, pois nos diz pra amarmos a quem não nos ama. Amar quem é sempre legal com a gente, é fácil, aponta pra nós mesmos, afinal, não pro interesse do outro. Até os demônios são legais com o Diabo.
No livro "A Ciência do Bom Viver", Ellen diz que devemos, sobretudo, manter sempre em vista as necessidades espirituais do próximo. Não é apenas dar o alimento, em verdade, em verdade, nosso Pai nos alerta que não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. Os animais precisam apenas de comida. Nós, humanos, temos além de estômago, um cérebro que pensa: precisamos de comida e de conhecimento. Neste caso, conhecimento bíblico.
O finalzinho do texto de quarta diz que agindo de tais formas acima mencionadas, nosso caráter vai se moldando... Se moldando ao Modelo! Que maravilha perceber que tudo se encaixa nas coisas divinas, que as coisas realmente fazem sentido, é uma conexão praticamente neural! Ora, se o caráter de Deus é amor e se nossas obras de amor nos aproximam dEle, isso nos torna de forma eficaz, imagem e semelhança dEle. Sabe a fé e a esperança? Elas não são nada se não forem movidas para o lugar certo. Fé em que? Esperança em que? No amor, que é a maior, entre as duas. E quem é o Amor? :)
Depois de dar essa filosofada, vou concluir o pensamento com o último trecho mencionado na lição de jovens - e se você é um adulto ou uma criança e não leu a lição de jovens, leia pelo menos isto:
"É essencial que cultivem a fidelidade em coisas pequenas, e assim fazendo vocês adquirirão hábitos de integridade em responsabilidades maiores. Os pequenos incidentes da vida diária muitas vezes passam sem os notarmos, mas são essas coisas pequeninas que formam o caráter. Todo acontecimento da vida é de grande importância para o bem ou para o mal. A mente tem que ser educada mediante provas diárias, para que adquira vigor para resistir em qualquer situação difícil. Nos dias de provação e perigo, vocês precisarão estar fortalecidos para ficar firmes ao lado do direito, a despeito de qualquer influência contrária." (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 270).
Até amanhã!
Deus te abençoe.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Temperança em todas as coisas
A definição de temperança de acordo com o dicionário Aurélio(1) é “virtude que modera os desejos, as paixões; sobriedade no consumo de alimentos e bebidas, parcimônia, modéstia. Paulo em 1 coríntios 9:25 usa a palavra legkrateuomai que significa exercer autocontrole.(2) Ellen White diz que “A verdadeira temperança nos ensina a dispensar inteiramente todas as coisas nocivas e usar judiciosamente aquilo que é saudável”(2) (Patriarcas e Profetas, p.562). Xenofonte define a temperança como “Moderação em todas as coisas saudáveis; abstinência total de todas as coisas prejudiciais.”(2)
Bom exemplo de temperança são os gregos, em relação aos jogos, com um bom preparo pré-eliminar para a maratona, o treino, o regime de abstenção alimentar. Os corredores punham de lado todas as condescendências que pudesse diminui-lhes a capacidade física. Quão mais importante é para o cristão cujos interesses são eternos ter essa temperança a qual Deus requer?
A temperança tem uma relação íntima com nossa preparação para a eternidade. Ela reconhece os aspectos espirituais mentais e físicos de nosso ser. A condição do corpo afeta a mente e a mente debilitada não afeta somente o corpo mas também o relacionamento com Deus.
“Paulo apresenta a diferença entre a coroa de louros perecíveis recebida pelo vencedor nas corridas, e a coroa de glória imortal que será dada ao que corre vitoriosamente a carreira cristã. ‘Eles o fazem’, declara, ‘para alcançar uma coroa corruptível.’ I Coríntios 9:25. Para alcançar prêmio perecível, os corredores gregos não fugiam a qualquer esforço ou disciplina. Nós lutamos por prêmio infinitamente mais valioso, a própria coroa da vida eterna. Quão mais cuidadosa deveria ser nossa luta, e quão maior nossa disposição para o sacrifício e renúncia!”(3)
Referências
(1) Dicionário Aurélio
(2) Lição da escola sabatina 2º trimestre
(3) Atos dos apóstolos pags. 311 e 312.
A definição de temperança de acordo com o dicionário Aurélio(1) é “virtude que modera os desejos, as paixões; sobriedade no consumo de alimentos e bebidas, parcimônia, modéstia. Paulo em 1 coríntios 9:25 usa a palavra legkrateuomai que significa exercer autocontrole.(2) Ellen White diz que “A verdadeira temperança nos ensina a dispensar inteiramente todas as coisas nocivas e usar judiciosamente aquilo que é saudável”(2) (Patriarcas e Profetas, p.562). Xenofonte define a temperança como “Moderação em todas as coisas saudáveis; abstinência total de todas as coisas prejudiciais.”(2)
Bom exemplo de temperança são os gregos, em relação aos jogos, com um bom preparo pré-eliminar para a maratona, o treino, o regime de abstenção alimentar. Os corredores punham de lado todas as condescendências que pudesse diminui-lhes a capacidade física. Quão mais importante é para o cristão cujos interesses são eternos ter essa temperança a qual Deus requer?
A temperança tem uma relação íntima com nossa preparação para a eternidade. Ela reconhece os aspectos espirituais mentais e físicos de nosso ser. A condição do corpo afeta a mente e a mente debilitada não afeta somente o corpo mas também o relacionamento com Deus.
“Paulo apresenta a diferença entre a coroa de louros perecíveis recebida pelo vencedor nas corridas, e a coroa de glória imortal que será dada ao que corre vitoriosamente a carreira cristã. ‘Eles o fazem’, declara, ‘para alcançar uma coroa corruptível.’ I Coríntios 9:25. Para alcançar prêmio perecível, os corredores gregos não fugiam a qualquer esforço ou disciplina. Nós lutamos por prêmio infinitamente mais valioso, a própria coroa da vida eterna. Quão mais cuidadosa deveria ser nossa luta, e quão maior nossa disposição para o sacrifício e renúncia!”(3)
Referências
(1) Dicionário Aurélio
(2) Lição da escola sabatina 2º trimestre
(3) Atos dos apóstolos pags. 311 e 312.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
19/05 - Ar ruim, bom ar
Ao ler a lição de hoje, mil coisas vieram à minha cabeça. Talvez o título sugira bem, isso. Ar. Ar me lembra inspiração. Inspiração me lembra louvor. Louvor me lembra Deus. Quando inspiramos Deus, expiramos louvor. Quando expiramos louvor, espalhamos ar puro pelo mundo. O que seria o ar ruim, então, se aparentemente todo ar é bom? Pausa. Respire. Reticências. Pronto. Quando absorvemos ofensas e as guardamos em nosso coração, causando danos à nossa saúde emocional e estamos inspirando e expirando ar ruim, por conseguinte. É inevitável ouvir coisas desagradáveis, às vezes, afinal, temos dois ouvidos, mas não precisamos absorver aquilo como se fosse a pior coisa do mundo, porque com certeza existem coisas muito piores, a não ser que você precise ouvir. É preciso perdoar as palavras lamentáveis, já dizia um grande sábio. Quando Deus quer nos corrigir, Ele usa a forma correta para fazer isso. Se preciso, iremos nos ferir para que através da dor sejamos curados, por amor a nós mesmos. Contudo, não é disso que estamos falando no momento. Cabe a você escolher se vai inspirar ar bom ou ruim, é seu o livre-arbítrio. Da mesma forma é conhecer o que nos pode influenciar para o mal e não sair de perto. Fuja de ambientes poluídos! A não ser que queira inspirar mal, ambiguamente e literalmente. Uma boa respiração também purifica o sangue. Na analogia do cristão, é a mais pura verdade. A boca fala do que o coração está cheio e a única coisa que Jesus quer é o nosso coração, é entrar dentro dele e purificá-lo com Seu sangue. Ellen White diz que deve-se conceder aos pulmões a maior liberdade possível. Os pulmões não podem ficar comprimidos, eles devem se abrir para receber o ar puro. Nós também precisamos sair da nossa caixinha de dúvidas e ver o espaço que Deus quer oferecer à nossa vida. Só existe liberdade onde há verdade. Se somos escravos do pecado, ele irá nos sufocar um dia. Nos sufocar de mentiras. A respiração superficial torna-se em breve um hábito, e os pulmões perdem a capacidade de expansão. Com certeza o ar que Jesus quer nos oferecer não é este ar superficial, até porque, Ele é o ar que nos purifica, ele é o nosso oxigênio e nEle, o nosso número de prótons e elétrons só são iguais a oito porque Ele é infinito. Infinitamente Puro.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
13/05 - Descanso semanal
A bíblia nos mostra que existe um ciclo de trabalho , com uma parada para o descanso. Muitos pensam que o sábado é o dia para ficar à toa e que os adventistas são uns preguiçosos que não trabalham aos sábados enquanto todo mundo trabalho. Mas, como Jesus disse, o sábado é um dia também para se fazer o bem.
A lição também coloca que Jesus disse “o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2:27).Nesse contexto, os discípulos estavam colhendo espigas no sábado para comer e os fariseus foram falar-lhes que era isso era ilícito aos sábados. Mas, isso não violava a Lei de Deus porque era um estado de necessidade, assim como Davi quando comeu os pães em Mc 2:25. Vemos uma outra situação onde o cumprimento do dever, em Mt 12:5, onde Jesus disse: "Ou não lestes na Lei, que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa?" também não configurava transgressão so sábado.
A lição também coloca que Jesus disse “o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2:27).Nesse contexto, os discípulos estavam colhendo espigas no sábado para comer e os fariseus foram falar-lhes que era isso era ilícito aos sábados. Mas, isso não violava a Lei de Deus porque era um estado de necessidade, assim como Davi quando comeu os pães em Mc 2:25. Vemos uma outra situação onde o cumprimento do dever, em Mt 12:5, onde Jesus disse: "Ou não lestes na Lei, que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa?" também não configurava transgressão so sábado.
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